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27 de ago. de 2010

Seabra - Bahia: Professores em Greve!

|por PSOL - Seabra| 


Os e as trabalhadoras em educação do município de Seabra, iniciaram no último dia 9, do mês de agosto, uma greve por tempo indeterminado. Os principais pontos de reivindicação são: reformulação do Plano de Carreira do Magistério, transparência na utilização do dinheiro do FUNDEB, melhoria das condições físicas nas escolas, transporte e merenda escolar de qualidade, entre tantos outros.







Desde o ano passado que a categoria cobra avanços na Educação municipal, em contrapartida o que se obteve foi embromação e descaso com os e as educadoras e com a Educação. Recorremo-nos aos fatos.

Há um bom tempo que as e os trabalhadores em Educação criticavam a morosidade com que vinha sendo dadas as negociações do Plano de Carreira do Magistério. Porém, há alguns meses, finalmente, achávamos que chegaríamos a um consenso. O executivo se comprometeu em enviar para a Câmara Municipal de Seabra o projeto de lei que versaria sobre o Plano de Carreira. Contudo, o que vimos foi uma proposta totalmente diferente da acordada com a categoria, o que resultou na GREVE.

O movimento grevista completa a terceira semana de mobilização. No entanto, o prefeito se nega a negociar com a categoria, que conseguiu provar, através de dados oferecidos pela própria prefeitura, que a proposta defendida pela classe de trabalhadores em Educação é plenamente viável, e amparada pela legislação em vigor. Além do Plano de Carreira, os profissionais da Educação também exigem o atendimento de outros pontos, não menos importantes, da pauta de reivindicações.

O que todos esperam (pais, alunos, professores e demais servidores) dos nossos administradores é sensatez e bom senso diante da problemática histórica por que passa a Educação municipal. Uma Educação de qualidade e emancipadora deve estar no horizonte de todos aqueles que querem o progresso de Seabra. A atitude do prefeito de Seabra, o Sr. Rochinha, de virar as costas para a Educação municipal e ignorar o movimento grevista não condiz com o tempo em que vivemos.

É a face exposta do neo-coronelismo que vigora na atitude despótica de nossos governantes.

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