O PSOL da Bahia participou ativamente das atividades comemorativas ao 2 de Julho com reivindicações, protestos e campanhas variadas.
Tem de tudo, ou quase tudo, na grande manifestação de rua que constitui a festa do 2 de Julho, a data cívica em que os baianos comemoram a independência da Bahia, ou melhor, a consolidação da independência do Brasil – 2 de julho de 1823.
Não podemos esquecer que o Brasil se fez independente na Bahia. O caboclo e a cabocla simbolizam a participação das camadas pobres, incluindo escravos, indígenas e vaqueiros, na guerra contra os portugueses.
Foi talvez a única ocasião em que o povo pobre brasileiro pegou em armas para lutar contra o opressor e resultou vitorioso. Em outras lutas marcadamente populares – como a Guerra de Canudos na Bahia (1896-1897), liderada pelo beato Antônio Conselheiro, a Revolta dos Malês (1835), também na Bahia, as rebeliões dos escravos fugidos, a exemplo da de Zumbi dos Palmares – os rebeldes em armas foram literalmente exterminados.
Claro que depois do triunfo contra os portugueses a elite que até hoje domina o poder com antigos e novos aliados colocaram os setores excluídos ainda mais na exclusão, ou seja, “voltaram ao seu lugar, voltaram à marginalização, e os escravos voltaram a ser escravos”.
Mais uma vez, O SOL BRILHOU na Terra da Resistência. Na Bahia de muitas e continuadas lutas pelo Socialismo e Liberdade! A Bahia da Guerreira Negra Zeferina! A Bahia do jovem Manoel Faustino! A Bahia d@s Guerreir@s Tupinambás!
Fonte: Site PSOL 50
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