CANÇÃO DA FOICE E DO FEIXE
Com um calo por anel
monsenhor cortava arroz.
Monsenhor “martelo
e foice?”
Me chamarão subversivo.
E lhes direi: eu o sou.
Por meu povo em luta, vivo.
Com meu Povo em marcha vou.
Tenho fé de guerrilheiro
e amor de revolução.
E entre Evangelho e canção
sofro e digo o que quero.
Se escandalizo primeiro,
queimei o próprio coração
ao fogo desta Paixão,
cruz de seu mesmo Madeiro.
Incito à subversão
contra o Poder e o Dinheiro.
Quero subverter a Lei
que perverte ao Povo em grei
e ao Governo em carniceiro.
(Meu Pastor se faz Cordeiro
Servidor se fez meu Rei.)
Creio na Internacional
das frontes alevantadas
da voz de igual a igual
e das mãos enlaçadas…
E chamo a Ordem de mal
e ao Progresso de mentira.
Tenho menos paz que ira.
Tenho mais amor que paz.
…Creio na foice e no feixe
destas espigas caídas:
Creio nesta foice que avança
uma Morte em tantas vidas!
- sob este sol sem disfarce
e na comum Esperança -
tão encurvada e tenaz!
monsenhor cortava arroz.
Monsenhor “martelo
e foice?”
Me chamarão subversivo.
E lhes direi: eu o sou.
Por meu povo em luta, vivo.
Com meu Povo em marcha vou.
Tenho fé de guerrilheiro
e amor de revolução.
E entre Evangelho e canção
sofro e digo o que quero.
Se escandalizo primeiro,
queimei o próprio coração
ao fogo desta Paixão,
cruz de seu mesmo Madeiro.
Incito à subversão
contra o Poder e o Dinheiro.
Quero subverter a Lei
que perverte ao Povo em grei
e ao Governo em carniceiro.
(Meu Pastor se faz Cordeiro
Servidor se fez meu Rei.)
Creio na Internacional
das frontes alevantadas
da voz de igual a igual
e das mãos enlaçadas…
E chamo a Ordem de mal
e ao Progresso de mentira.
Tenho menos paz que ira.
Tenho mais amor que paz.
…Creio na foice e no feixe
destas espigas caídas:
Creio nesta foice que avança
uma Morte em tantas vidas!
- sob este sol sem disfarce
e na comum Esperança -
tão encurvada e tenaz!
*Pedro Casaldáliga
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Reflita em 2012!
ResponderExcluirDevemos unir todas nossas forças, para emprestar nossa contribuição à causa do socialismo, em busca de um mundo onde não exista, nem explorador, nem explorado. Queremos uma sociedade, onde não se veja mais, criancinhas espalhadas pelo mundo, estirando suas mãozinhas em busca de um pedaço de pão, pessoas idosas totalmente desamparadas, sem qualquer assistência médica ou social, muitas delas, além da crueldade e perversidade que sofrem no dia a dia o capitalismo ainda nós impõe, outro terrível sofrimento: o abandono da família. Onde não se veja mais, crianças e adolescentes se prostituindo, especialmente nos países mais pobres, as drogas também está comprometendo o futuro de toda uma geração. A burguesia faz de conta que nada está acontecendo. Gastam trilhões com as guerras, sem falarmos no enorme número de mutilados e mortos, em nome da pátria. Os que morrem e ficam mutilados, são filhos (a) de trabalhadores, nunca, filhos (a) da classe burguesa. Gastam também, trilhões e trilhões de dólares, para salvar o sistema financeiro internacional, com uma velocidade enorme no processo de liberação de recursos, quanto se trata de milhões de seres humanos, morrendo de fome e sede, especialmente nossos irmãos e irmãs africanos, faltam recursos para tal fim. Desviam quantidades incalculáveis do dinheiro público, a justiça burguesa, sempre encontra formula jurídica de salvar os criminosos e ladrões do nosso erário. Destroem o meio ambiente e compromete a vida em nosso planeta terra. A burguesia, ainda alimenta o dogma religioso, sua mais poderosa arma, prometendo aos desvalidos o reino dos céus. Na passagem do ano, devemos nós unir e refletir!