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29 de fev. de 2012

Reflexão da ASPRA aos Policiais Militares do Brasil

A truculência travestida de "operacionalidade" cuja população negra e pobre é diuturnamente submetida, virou-se contra os "feiticeiros", ou seja, dessa vez o "tiro saiu pela culatra." Os policiais militares da Bahia e do Rio de Janeiro foram vitimados pela mesma "Força Necessária" dispensada ao povo. Já está mais do que na hora de se fazer uma reflexão e lembrar que quando o Policial Militar não estiver uniformizado trata-se, também, de um cidadão, igualmente, sujeito de direitos e obrigações, vale a máxima de que "a farda não apaga do peito o cidadão existente dentro de nós".



Triste ironia do destino: O Policial Militar que serve com tanto denodo e fidelidade à interesses puramente políticos do Poder Executivo, foram vitimados pela mesma violência que dispensam à negros e pobres da favela.`

Muitos têm a memória curta, mas da próxima vez que os "operacionais" e "vibradores" de plantão forem chamados para dispersar uma multidão de grevistas, "professores famintos" ou de "sem teto" ou "sem nada", tentem se lembrar de que quando despidos da sede de sangue, desarmados e sem envergar o "Caqui Histórico", o Policial Militar é um trabalhador, mal remunerado e sem reconhecimento, iguais a tantos outros profissionais. 

Os mesmos integrantes do Poder Executivo e do alto Escalão das Polícias que determinam ao Policial Militar reprimir, desocupar, prender, matar e trucidar os PPP's, inclusive, abertamente, com a estimulação da "violência" através de "prêmios" institucionais, agora, são violentados, presos e massacrados pelo mesmo Poder Público. Seria Cômico se não fosse trágico. Ainda sob o mesmo prisma, quando Policiais Militares, Profissionais de Segurança Pública, de conduta ilibada e no excepcional comportamento, se unem e resolvem fundar uma Associação em prol do bem comum: FORMAÇÃO DE QUADRILHA. 

De outro giro, o Poder Público e, principalmente, os ocupantes de cargos do Alto Escalão, quando se juntam para praticar crimes caluniando e difamando policiais, cerceando a liberdade de pensamento e expressão, violando Direitos Humanos, divulgando criminosamente escutas telefônicas que tramitam em Segredo de Justiça: FORÇA TAREFA. 

Os policiais militares precisam "cair na real": somos tão passíveis de arbitrariedades como qualquer outra classe de trabalhadores: Prisões "sem pé nem cabeça", Balas de borracha, Gás, Helicópteros, Tanques de Guerra e fuzis não faltaram.

Nos PPP's da vida, inclua-se mais um "P", de Policial Militar. Da próxima vez, lembrem-se disso. 

ASPRA-BA - ASSOCIAÇÃO DE POLICIAIS MILITARES, BOMBEIROS E DE SEUS FAMILIARES DO ESTADO DA BAHIA 
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