Estudantes de Serviço Social da
Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Pólo Feira de Santana, convidaram
Jhonatas Monteiro (PSOL) para discutir e contribuir com o seminário intitulado
“O homem de vocação política”, no último dia 13. Dentre os aspectos discutidos,
o significado de política, a diferença entre política e “politicagem” e o que é
“alienação política”. Para Jhonatas, a politicagem ocorre quando a prática
política não visa atender ao interesse público e às necessidades da maioria da
população, mas favorecer arranjos e alianças de interesses particulares. Como
um critério para a escolha política, Jhonatas apontou a prática e a trajetória
das pessoas como meio possível para perceber a diferença de quem faz política
da costumeira politicagem. Nesse sentido, quanto maior acompanhamento informado
e envolvimento ativo da população na vida política, menos “alienada” ela se
torna porque passa a ficar menos alheia às decisões que direta ou indiretamente
afetam o seu cotidiano. Quanto ao questionamento que dá nome ao seminário,
Jhonatas afirmou que “ao invés de pensar política em termos de vocação pessoal
é mais importante saber qual o perfil de político atende adequadamente as
necessidades da maior parte da população, ou seja, qual a ‘cara’ do político
que nós, a maioria, esperamos que nos represente em um mandato”. Para tanto,
segundo Jhonatas, “é importante refletir sobre três pontos em especial: qual o
projeto político que ele defende? Qual a coerência entre essa proposta e sua
trajetória de vida? E qual transparência de suas atividades e atitudes
públicas?”. O debate contou ainda com outros pontos, como a própria conjuntura
política da esquerda no Brasil, a retomada das lutas populares e as formas de
participação popular direta na vida política do País por exemplo.
Ascom PSOL
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