Como forma de
reafirmar a posição de combate à todas as formas de opressão, a partir do
convite de D. Antônia e das entidades que organizaram o Microfone aberto
“Contra o Racismo Religioso”, o PSOL Feira esteve presente no ato público
realizado no dia 25 de maio, no bairro do Tomba, em Feira de Santana. Como
atividades do ato, houve grafite, intervenção musical, poesia e diversas falas
de repúdio às práticas de racismo e intolerância religiosa praticadas por uma
parte da vizinhança de D. Antônia – uma senhora que tem sido, reiteradas vezes,
hostilizada por vizinhos simplesmente por ser do candomblé. O culto aos Orixás
acompanha a população afrodescendente no Brasil desde o período de sua chegada
a essas terras e, durante a história, se mostrou um importante instrumento de
resistência cultural, mantendo vivas as tradições e identidade negra. Mesmo a
liberdade religiosa sendo um direito legalmente constituído, os ataques às
religiões de matriz africana continuam constantes, seja por grupos cristãos
fundamentalistas, por agentes do Estado, pela mídia conservadora ou por
diversas outras focos de racismo religioso. Por esses motivos, a militância do
PSOL Feira esteve presente ao ato para demonstrar que “D. Antônia não está
sozinha” e expressar todo apoio ao enfrentamento das práticas de intolerância
ao culto de sua religião.
Ascom PSOL
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