Os
vigilantes em greve, naquela que se mostrou o último dia do movimento grevista,
saíram em passeata pelas ruas do Centro de Feira de Santana na manhã desta
quinta-feira (07). O ato público foi organizado pelo Sindicato dos Vigilantes de
Feira de Santana para dar mais visibilidade à reivindicação que motivou o
processo de greve: os vigilantes cobram legitimamente o cumprimento, por parte
dos empregadores, da Lei 12.740/2012 que prevê o pagamento de 30% como
adicional de periculosidade. Por considerar legítimo o processo de greve,
Jhonatas Monteiro e outros militantes do PSOL acompanharam a passeata como
forma de expressar sua solidariedade e apoio à luta dos trabalhadores e
trabalhadoras da vigilância. Segundo Jhonatas, “Mesmo já previsto em lei, tem
sido negado o direito básico dos vigilantes terem um adicional pelo risco de
vida a que são submetidos no dia a dia dos seus postos de trabalho”, o que “fez
com que os vigilantes paralisarem suas atividades e viessem para a rua para dar
visibilidade à ilegalidade cometida pelos patrões, assim como exigir o que é
direito da categoria”. Infelizmente, seguindo a lamentável conduta do
judiciário quando se trata de mobilizações de trabalhadores, à tarde, o
Tribunal Regional do Trabalho (TRT) considerou “abusiva” a greve dos vigilantes
na Bahia, determinando o fim imediato do movimento e aplicando multa de R$ 50
mil por cada dia de paralisação aos sindicatos dos trabalhadores envolvidos no
processo. Como o problema que motivou a greve não foi de modo algum resolvido,
é provável que logo os vigilantes estejam na luta novamente para a garantia
desse e outros direitos.
Ascom
PSOL
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