Ontem
(13), pela manhã, aconteceu uma Audiência Pública sobre a chamada
“publicização” do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), no espaço CDL.
Compuseram a mesa o secretário estadual de saúde Jorge Solla, os deputados José
de Arimatéia, Carlos Geilson, José Neto, a deputada Graça Pimenta,
representantes do SINDISAÚDE, do SINDIMED e do Sindicato dos Enfermeiros,
dentre outros. Jhonatas Monteiro, representando o PSOL, esteve presente na
Audiência e contribuiu com o debate quando este foi aberto à platéia. Para
Jhonatas, não houve nem mesmo condução democrática do processo de privatização
da gestão do HGCA proposto pelo governo do estado, uma vez que o edital que
anunciou a “publicização” foi lançado antes de qualquer diálogo com os
trabalhadores do hospital e com a sociedade. Para Jhonatas, o próprio
secretário Jorge Solla se preocupou mais em expor longamente os supostos
investimentos estaduais na saúde de Feira do que em apresentar realmente qualquer
justificativa técnica, a partir de um estudo de impacto, da mudança na
modalidade de gestão do HGCA. Em especial, Jhonatas enfatizou que há ampla
contestação à idéia que administrar um hospital através de Organização Social
(OS), como quer o governo, é melhor para a sociedade e, para tanto, lembrou os
dados de estudo realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo que
evidenciam que as OSs ampliam a desigualdade salarial entre trabalhadores,
gastam mais e não conseguem melhorar os indicadores de saúde, como, por
exemplo, o de mortalidade ou reduzir o tempo que o paciente fica sozinho no
leito. Para Jhonatas o processo de privatização de hospitais públicos pelo
governo federal e estadual tem sido ainda mais arbitrário porque, além de todos
os outros problemas, desconsidera até mesmo o próprio Conselho Nacional de
Saúde (CNS), já que desde 2005 o CNS é contrário a qualquer tipo de
privatização da gestão da saúde, inclusive através das OSs. Com base nessa
argumentação, Jhonatas reafirmou a sua posição contra a privatização do HGCA e
se solidarizou com a luta dos trabalhadores e trabalhadoras do Hospital contra
esse retrocesso.
Ascom
PSOL
Quando pensam em privatização de um Hospital como esse,não levam em consideração o verdadeira necessidade da população que dependem dos serviços de saúde,se preocupam primeiro em seus interesses políticos e onde deveriam haver melhorias infelizmente ocorre retrocessos.
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