Ao
invés de lutar por mais direitos, hoje a maioria das centrais sindicais está
apenas festejando com shows e sorteios de “brindes”. Embora o lazer também
tenha um lugar no mundo do trabalho, o problema é que esses festejos têm sido
utilizados para esvaziar o significado histórico do 1º de maio. Afinal, o que
realmente festejar nesse 1° de Maio? O que de fato comemorar? A princípio não
temos muito que comemorar, pois a exploração e a opressão continuam sentidas na
pele pelos trabalhadores e trabalhadoras – mesmo a reivindicação de reduzir a
jornada de trabalho semanal de 44 horas para 40 horas é vista com absurda pelo
empresariado. Assim, o que já foi conquistado foi fruto de muitas lutas dos
trabalhadores ao longo dos tempos. Não à toa, há tantas lutas acontecendo: como
a dos garis do Rio de Janeiro que fizeram uma forte greve à revelia do
sindicato pelego; no exemplo dos professores que têm protagonizado um duro
embate contra os governos descumpridores do piso nacional salarial; dos
servidores públicos federais que lutam contra a precarização dos serviços
públicos e por valorização profissional; nos trabalhadores da construção civil
e suas lutas por melhores salários e condições dignas de trabalho nos canteiros
de obra; na resistência dos trabalhadores populares e informais à repressão dos
governos que querem retirar seu meio de sobrevivência sem oferecer alternativa.
Portanto, para o PSOL, esta data é mais que um feriado porque simboliza a
história de nossas lutas por melhores condições de vida e para transformar a
sociedade.
1°
de Maio é dia de luta!
Conte
com o PSOL nessa luta!
Direção
Municipal do PSOL
Feira
de Santana, 1º de maio
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