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27 de jul. de 2014

PRA MUDAR PELA RAIZ


Religar a política à vida da maioria das pessoas. Aí está o desafio: diante da distância do sistema político da maioria da população brasileira, é possível utilizar o espaço da política para propor transformações radicais em favor do povo? Não tenho dúvida que sim, mas só se quem ocupa um cargo público estiver em sintonia com as lutas de quem sente na pele a exploração, a opressão e a negação de direitos. Portanto, o desafio é fazer um mandato que seja também expressão dos mais de 500 anos de história de lutas populares no Brasil e atue para fortalecer essas lutas. É isso que significa ser realmente radical: aprender se enraizando na nossa ancestralidade, ir à raiz dos problemas do presente para ter a ousadia de construir uma sociedade igualitária. Dessa forma, é esse horizonte que orienta a nossa luta imediata em prol das necessidades da maioria da população em sua diversidade, da prioridade do interesse público sobre o privado e da participação popular direta.
Assim, apresento a candidatura a deputado estadual como continuidade daquilo que tenho feito nos últimos anos. Mas, mais que isso, apresento como uma candidatura que é nossa. Afinal, assim como em 2012, será uma campanha novamente colaborativa. Ou seja, sem financiamento de empresas como mais uma forma de afirmar nossa independência política. Uma campanha cujas propostas são, além da minha própria experiência nas lutas e pautas do PSOL, construídas nas Rodas de Conversa – diálogos com lideranças comunitárias, sindicalistas e oposições sindicais, militantes de movimentos sociais e estudantis, coletivos culturais, bem como pesquisadores acadêmicos. Em especial, uma campanha que não é feita por “profissionais”, mas é uma batalha de quem acredita no projeto coletivo defendido por nós e dá uma “mão” naquilo que pode. Quem vai em uma reunião, mas também quem curte, compartilha ou comenta. É dessa maneira que fizemos e faremos do visual da campanha à qualquer atividade de rua: contando com que lê este texto como parte ativa do processo. É com esse método colaborativo que enfrentaremos o poder das forças políticas do continuísmo que tem marcado a Bahia, pois os meios usados também dizem o que faremos ao alcançar nossos objetivos.
Na prática, as manifestações de junho de 2013 são uma demonstração recente do quanto a crítica à “política” é reveladora também da expectativa de uma política comprometida com transformações reais. Sem dúvida, são pessoas com esse tipo de expectativa que moverão nossa campanha e a esperança do possível mandado na Assembléia Legislativa da Bahia.
Ousando lutar, venceremos!


Jhonatas

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