Embora
ainda longe de terminar, 2015 já entrou para a história como um ano de ataques
aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. Utilizando a
conjuntura econômica como justificativa, governo e Congresso Nacional empurram
“goela abaixo” da população uma série de medidas desfavoráveis à classe
trabalhadora, transferindo para nós o ônus de pagar pela crise.
As
ações mais exemplares desse tipo de estratégia são o Projeto de Lei 4330/2004, que amplia a chamada “terceirização”, e as
Medidas Provisórias 664 e 665, que modificam as regras de acesso a benefícios
previdenciários como abono salarial, seguro desemprego, auxílio doença, e
pensões.
Sob o
discurso da dificuldade orçamentária, os governos (da esfera federal à
municipal) cortam gastos para fazer “caixa” e pagar os juros da dívida pública,
que tem consumido por ano, em média, mais de 40% do orçamento do Estado
brasileiro. O contraditório é que, em meio a esse cenário de crise, os bancos,
por exemplo, continuam ultrapassando recordes de faturamento e enriquecendo
seus proprietários. A economia no investimento público em direitos tem servido,
assim, para viabilizar o repasse para o mercado financeiro dos recursos que
deveriam ser utilizados em benefício da população.
Nesse
cenário, nos perguntamos: crise para quem? Por que as trabalhadoras e
trabalhadores acabam pagando a conta?
No
sentido de contribuir para o debate dessas e de outras questões ligadas à
recente onda de retirada de direitos da classe trabalhadora, o PSOL de Feira de
Santana promoverá, no próximo dia 30
de maio, às 15h, um Bate-Papo Virtual com o tema “Terceirizações, Ajuste
Fiscal e os Impactos sobre os Direitos da Classe Trabalhadora”.
Acompanhe
através das páginas do PSOL de Feira de Santana no Youtube, Facebook e Twitter.
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