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22 de jul. de 2011

PSOL apóia greve dos servidores municipais de Salvador (BA)


PSOL de Salvador na luta dos servidores

Funcionários públicos do município de Salvador, em greve desde o dia 07 de julho, ocuparam as dependências da Câmara de Vereadores em protesto contra o descaso dos Poderes Legislativa e Executivo da cidade com o movimento paredista e as reivindicações salariais dos trabalhadores do município.
A ocupação se deu na manhã do dia 18, segunda-feira. Os servidores municipais em greve dirigiram-se antes à Secretaria Municipal da Fazenda onde foram impedidos de entrar e reivindicar explicações do secretario.
Diante da humilhação de serem recebidos por policias e seguranças armados ocuparam a Câmara Municipal de Salvador exigindo um posicionamento do Legislativo quanto à greve que já chega a seu décimo primeiro dia.
Militantes do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Salvador participam desde o início das movimentações do funcionalismo. Mais de 200 pessoas estiveram presentes à ocupação para pressionar os vereadores a apresentarem um posicionamento com relação à greve e intermediar as negociações com a prefeitura.
O presidente do PSOL em Salvador, Hamilton Assis, que foi candidato a vice-presidente da República na chapa de Plínio de Arruda Sampaio, afirmou que “o partido presta solidariedade ao movimento e toda a nossa militância pertencente à categoria está empenhada em encontrar uma solução para o impasse. O prefeito João Henrique (PP), filiado a um partido da base aliada dos governos petistas da Bahia e do Brasil, não tem o menor compromisso com a cidade e em especial com a valorização dos servidores municipais. A greve legítima, embora declarada ilegal, continua até a vitória”, disse.
A categoria está em campanha salarial desde maio e reivindica a garantia da assistência médica aos servidores e 40% de reajuste salarial, dentre outras reivindicações.
O Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) e associações por local de trabalho reivindicam 40% de reajuste no salário e garantia de assistência médica, dentre outros pleitos.
A categoria está em campanha salarial desde maio, mas até o momento não teve as reivindicações atendidas. Com a greve, o efetivo de 30% dos trabalhadores foi mantido e apenas os serviços essenciais funcionam na cidade. Transalvador, Sucop, Salvamar, Codesal, Guarda Municipal, Sucom e Sesp são exemplos de órgãos que terão as atividades paralisadas.

Acompanhe a cobertura televisiva da ocupação clicando nos links abaixo:

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