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1 de jul. de 2013

NO HELYOS, JHONATAS ABORDA PROBLEMAS DO CRESCIMENTO DE FEIRA



Jhonatas Monteiro (PSOL) esteve no Colégio Helyos, na noite da última quinta-feira (16), a convite de alunos da 8ª série para falar sobre as transformações urbanas de Feira de Santana. Além da apresentação dos resultados da pesquisa feita pela turma, a atividade supervisionada pelo Prof. Alex Valadares também contou com a participação de Milésio Vargas (médico e fundador do Hospital Emec), Carlos Brito (secretário municipal de Planejamento), Orlando Braga (empresário hoteleiro), Luiz Otávio (empresário da construção civil) e Jânio Rêgo (jornalista). Na oportunidade, Jhonatas fez uma breve retrospectiva do intenso crescimento da população de Feira, evidenciando o papel fundamental da sua antiga feira livre e da sua característica de “cidade encruzilhada” nesse processo. Também chamou atenção tanto para a significativa alteração do perfil da população do município que, segundo dados do IBGE, nos anos 1950 era predominantemente rural e nos dias atuais concentra cerca de 90% da população na zona urbana, quanto para a velocidade com que a população dobrou aproximadamente a cada 25 anos desde essa época. Para Jhonatas, embora todas essas mudanças tenham ampliado a economia local e enriquecido uma minoria social, o crescimento feirense deixou de lado o planejamento voltado à maioria da população. Jhonatas apontou que mesmo tendo um Plano de Desenvolvimento Local Integrado de forma precoce em relação a outros municípios, ainda no fim da década de 1960, esse planejamento privilegiou apenas a face econômica de Feira. Isso implicou em uma cidade grande mas excludente: com evidente descaso no atendimento dos direitos de moradia, de mobilidade, de espaços públicos de lazer e de preservação ambiental, dentre outros. Segundo Jhonatas, essa característica é agravada pela ausência há mais de uma década de um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) que democratize a cidade e combata a especulação imobiliária, o que traz diversos problemas estruturais à cidade como é o caso do comprometimento da preservação das lagoas e ausência de parques públicos. O desafio, ainda segundo Jhonatas, é transformar a atual situação de Feira numa oportunidade de discussão sobre o modelo de cidade que queremos e escolha de uma forma de desenvolvimento voltado realmente ao interesse público e às necessidades da maioria da população.


Ascom PSOL

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