A data
15 de abril ficou marcada como um dia de luta nacional contra as medidas do
Estado de ataque à classe trabalhadora: nas diversas regiões, estados e cidades
brasileiras, aquelas e aquelas que vivem do seu próprio trabalho foram às ruas
contra o Projeto de Lei (PL) 4.330/2004, que amplia as terceirizações, assim
como contra o ajuste fiscal de do governo federal, mediante as Medidas
Provisórias (MPs) 664 e 665, contra o retrocesso representado pela direita e a
favor de mais direitos. Em Feira de Santana partidos, coletivos políticos,
entidades estudantis, sindicatos e movimentos sociais também estiveram nas ruas
denunciado a tentativa do Estado de jogar o preço da crise sobre os ombros da
maioria da população e preservar os interesses da minoria privilegiada que
controla a economia brasileira.
Além
das medidas a nível federal, como o PL 4330 e as Medidas Provisórias 664 e 665,
as diversas ações do Estado, no nível estadual e municipal motivaram essa
mobilização. Na Bahia, a gestão de Rui Costa já autorizou o corte de gastos em
diversas áreas, como na Educação e Saúde, o que implicou na redução de mais de
R$ 7 milhões do orçamento das Universidades Estaduais da Bahia (Uebas), em
2015. Em Feira, além da precarização cotidiana de serviços essenciais como a saúde
pública, a gestão de José Ronaldo também quer empurrar um projeto elitista de
Bus Rapid Transit (BRT) “goela abaixo” contado com a omissão da Câmara
Municipal em debater a situação do transporte público. Não à toa, esse conjunto
de questões apareceu no ato nas diversas palavras de ordem, bandeiras, cartazes
e faixas empunhados, criticando os governos nos seus diversos níveis e exigindo
mais direitos.
A militância
do PSOL Feira participou ativamente do ato pelas ruas e avenidas do Centro,
acompanhado desde a concentração em frente à prefeitura até o protesto na
entrada da Câmara Municipal. Além da participação do PSOL, o ato contou com a
destacada presença da Associação dos Docentes da UEFS (ADUFS), assim como a
participação de trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias, com seus
respectivos sindicatos ou oposições sindicais, estudantes secundaristas e universitários,
movimentos pela questão fundiária (tanto urbana quanto rural), dentre outras.
Ascom
PSOL
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